Pode entrar, a casa é nossa!!!

Olá, visitante do meu humilde espaço cibernético!

Sinta-se em casa no meu cantinho cibernético...
Aqui eu espanto meus males, me coloco a rir, chorar, lamentar e ainda mostrar a força das minhas palavras...
Já dizem por aí que um ato muitas vezes vale mais que mil palavras... Depende do ato e das palavras, e sobretudo de quem os profira...

Contatos: faelmartins1981@yahoo.com.br

novembro 23, 2009

Por quais motivos você acha legal e justo competir comigo se eu não quero o teu mal? Ajude-se e se deixe ajudar se preciso, estarei sempre aqui!!!

Começando uma nova rotina, me adaptando a um novo ano que se inicia... Sempre que penso nisso que disse, penso em como as transformações são sempre radicais para minha vida, penso nas pessoas que vão encarar essas novas inconstâncias comigo, quem vai segurar as novas barras, enfim... Uma série de coisas que me fazem suar de tão loucas e comedidas ao mesmo tempo...
Mas aqui hoje não quero falar disso, quero falar daquilo que tenho em mente muito gritantemente, que é a mania de algumas pessoas em sentir desconfiança do outro (não necessariamente falo de mim, mas de uma culpa que se instala e é universal, mesmo sem razão total de ser...), mas essa desconfiança não é cabida, não tem sentido, não deveria ser real...
Hoje me dei conta de que eu posso ter sido muito filho-da-puta para uma pessoa sem saber e sem ter culpa disso, embora ele me culpe de tudo o que não aconteceu de uma forma veemente, desconfiando de mim... O pior: não desgosto dele, mas cada vez mais nos encontramos, falamos, rimos, brincamos um com o outro, a verdade fica clara em minha mente... A vontade de falar supera a de escutar a voz da sabedoria. Já cheguei ao ponto de dizer os maiores impropérios a esta pessoa (sutilmente claro, nunca pensei em falar diretamente, pois eu sei de sensibilidades alheias), mas o caso é: quanto mais eu me afasto dele, mais ele se aproxima e viceversa (observem a nova ortografia, caso achem isso estranho, viu?). Vou me sentindo encurralado e hoje, ao fazer algumas coisas que me lembrariam coisas do passado, me vi pensando que ele pode estar desconfiando de novo de mim por um motivo besta, mas que já o levou a muita loucura: ciúmes... Não sei o porquê, mas sei que ele tem ciúmes de mim, não de forma negativa não... Mas ele sente algo que eu não quero qualificar como inveja pois tem sempre o sentido pejorativo da história. Mas ele entra sempre num ritmo de competição que não suporto, num ritmo louco e alucinado de fazer tudo não para agradar, mas para mostrar que faz e eu não tenho mais idade para isso, para esses joguinhos, para isso que acho infantil.
Sei que um dia ele vai ler esse texto e vai sentir isso que quero falar, mas quero que não me julgue ou entenda mal: quero o bem dele, pois o que mais tenho lhe é admiração, respeito, carinho. Uma coisa que espero é que ele sinta que não precisa competir comigo, até pelo grande motivo que podemos fazer do outro vencedor, e vencendo juntos se vence muito melhor e mais saborosa é a vitória.
Espero que tudo que eu fale lhe seja útil, pois não tenho a pretensão falsa de ser tábula rasa da salvação dele, mas o que eu desejo, imperativamente, é não me sentir mais como o elemento estranho ao chegar, poder conversar com as pessoas e falar sobre coisas gostosas sem me sentir um competidor, um jogador viciado que não vê o momento de parar de alimentar os caçaníqueis alheios com moedas de fofoca e disse-me-disse. E sobretudo, não me sentir pressionado a responder por perguntas óbvias dele quando ele se sentir inseguro, pois ser inseguro é perdoável, mas querer sentir insegurança já que o outro pode te abalar, por sugestão, é demais pra mim!!!

Enfim, melhore-se! Faça-se feliz! Estarei aqui de palmas estendidas para você sempre! Seja vencedor como eu sempre te vi, nunca queira competir, não é leal com quem te quer bem!!! Carpe diem et vita sana!
Aproveite tua nova fase para saber refletir, pois fazer isso é uma arte milenar na qual sabedoria para discernir é a base e o respeito ao outro é a linha mestra...

Beijos enormes!