Pode entrar, a casa é nossa!!!

Olá, visitante do meu humilde espaço cibernético!

Sinta-se em casa no meu cantinho cibernético...
Aqui eu espanto meus males, me coloco a rir, chorar, lamentar e ainda mostrar a força das minhas palavras...
Já dizem por aí que um ato muitas vezes vale mais que mil palavras... Depende do ato e das palavras, e sobretudo de quem os profira...

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novembro 06, 2009

Epístola à felicidade da expurgação dos males - àqueles que o merecem, o tem agora...

Minha santa felicidade, 05 de novembro de 2009


Ao "Infeliz que sempre atabalhoou meus pensamentos",




Sabe quando os ratos espiam pelas frestas de madeira em meio ao anoitecer, para ver se os gatos dormem ou se espreitam por um corpo lânguido na escuridão? É assim que eu imagino você, um rato imundo saído da sofreguidão dos esgotos.
Pensei diversas vezes em me esconder de você, em me despedir de algumas práticas das quais a sociedade não vive sem... Mas quero dizer-te uma coisa, que há muito tempo penso em dizer... Pode espiar, mi casa su casa! Mas vá bem devagar, muito mesmo. Você pode não se assustar co tudo aquilo que quero e pretendo fazer você engolir por estes próximos minutos. Não tenho que me esconder de você, nem desse seu hábito sórdido e nojento de fuxicar a minha vida. Quer ver mais? Sou um livro aberto pra você, pra matar a tua curiosidade, saber do teu desejo obcecado de viver a minha glória me faz crescer ainda mais...
Não me incomodo, nem mais fico espantado com a voracidade da tua curiosidade em saber da minha vida. Quer ler meus recados? Quer ver minhas fotos? Quer rir dos meus amigos, dos meus amores, dos meus momentos. Ria! Engasga-te no próprio fel que destinas a mim. Envenena-te! Cala-te em meio aos teus pensamentos sujos e impuros! Sofra solitária em copiosamente, que esse é o teu único viver. Só tenho uma coisa a dizer: era infinitamente menos feliz quando tinha você como um câncer bem perto aos meus ouvidos e do meu coração. Carinhos no ego, isso é bom sim. Gosto, amo, adoro demais! Mas de todos aqueles que você me deu, não aproveito nem o menor deles, sabe o porquê? Pois nenhum deles foi sincero, do fundo da alma, quanto a pureza do coração dos que tenho agora, quando muito longe de ti. Mas quando me refiro a longe, me refiro a muito distante, física e sobretudo, mentalmente. Espero sinceramente que todas as palavras que um dia você possa ter querido me proferir tenham ficado no vazio daquele dia infeliz em que quis dizer adeus. Aliás, bendito dia aquele em que o adeus dado foi tão incerto e, ainda assim, o mais feliz da minha vida. Demorou, mas agora, no alto da minha vida adulta, digo: estou livre das tuas amarras, expurgo teu nome do meu passado como quem enxota uma lagartixa ávida por mariposas.
No melhor das coisas, ainda descubro que a lagartixa da qual eu tinha tanto medo era você, uma alma gélida, pálida e esquálida solta na solidão, no amargo gosto dos teus carinhos e da tua falsidade imediata que saltita aos olhos. Hoje entendo qual a diferença entre amor e "amor": o primeiro era o lixo que você me destinava, o segundo É o que eu preservo em mim, desde sempre, para sempre, por todos aqueles que nos meus melhores e piores momentos sempre estiveram ao meu lado, mesmo quando você ria deles na calada da noite com piadas sarcásticas ao meu lado e eu, por respeito a eles e medo de você, não comentava um ai, nem dava um suspiro. Se eles soubessem o quanto você pretendia ser com eles, falso assim como foi comigo. Aliás, eles sabem: fiz questão de deixar claro a minha revolta, o meu grito de alerta a todos os que amo. Aos que insistem em te seguir, só um lamento: estão perdendo o melhor das vidas seguindo os delírios de uma mente doentia, cujo sonho maior é somente continuar a ser prepotente, arrogante e mesquinho. Quer saber? Isso é somente um desabafo. Somente o desabafo que não consegui desvelar na tua cara sórdida enquanto esbravejas o meu nome, pensando em quantas formas você quer e pode me matar por dentro... Foda-te! Não tenho mais as tuas amarras, a tua sombra e nem o teu desespero em querer ser eu. Somente um sopro, um leve sopro de todo o veneno que você destila no teu viver. Só um lembrete, não que eu me importe com você (acredita, não me importo nem um honorável pouquinho de merda!), mas cuidado: mordendo a língua, você pode se tornar sua própria vítima...


Bons sonhos! Agora vou dormir mais feliz... E você? Não sei! Quero que te fodas cada dia como me fodeste o juizo com as tuas tolices um dia! Adeus!

Atenciosamente,

Rafael Martins

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